Definitivamente o inconsciente das luas me é trágico. O demônio que me carrega e da função a todos os meus sentidos se apodera do meu corpo inconsequentemente com revoltas que só percebo ao raiar do dia. Não, não preciso me masturbar.
Ele almeja tudo e tanto e tão forte que nenhum espaço capta meu movimento elíptico: pernas cruzam, o rosto se vira, mas não tem jeito, meus olhos cedem sempre. São uns fracos, olhos de um louco, acham que tudo que existiu pode ser contemplado. São novamente 4.30 h do dia anterior, essa epopéia me ilude fazendo consideração que o gosto ruim da minha boca ou a bexiga cheia sejam agravantes, não custa nada tentar. Levanto, escovo os dentes, procuro não mijar em favor da anjo que ressoa ao lado. Ele deve esta rindo agora.
Dirijo-me ao me âmago na espera que me seja cômodo e aquilo vem. Já começo a ouvir a primeira missa, ou reza diária do televisor do meu visinho, desespero-me loucamente, tento sufoca-lo durante e entre os surtos, repetindo “feche os olhos, respire fundo” ou “respire fundo, feche os olhos”. O diabo é que é astuto, não escarra nos meus olhos, esquenta-me prazerosamente pela lembrança de minha saúde. Arremata-me, me desenlaça (pensei em usar: ta no inferno, abraça o diabo, mas piada com glichê depois de três horas não tem a mínima graça) e concebemos uma semente primaria em um papelzinho bem guardado, cheio de minhas intenções.
Será que essa laboriosa delicia compreende o bem acima do bem? Só assim minha alma destrancou-se do meu corpo e os atos, aquilo que fazemos, não são a primazia do cume, já são o ápice das engrenagens desconhecidas, ou despercebidas.
Ele almeja tudo e tanto e tão forte que nenhum espaço capta meu movimento elíptico: pernas cruzam, o rosto se vira, mas não tem jeito, meus olhos cedem sempre. São uns fracos, olhos de um louco, acham que tudo que existiu pode ser contemplado. São novamente 4.30 h do dia anterior, essa epopéia me ilude fazendo consideração que o gosto ruim da minha boca ou a bexiga cheia sejam agravantes, não custa nada tentar. Levanto, escovo os dentes, procuro não mijar em favor da anjo que ressoa ao lado. Ele deve esta rindo agora.
Dirijo-me ao me âmago na espera que me seja cômodo e aquilo vem. Já começo a ouvir a primeira missa, ou reza diária do televisor do meu visinho, desespero-me loucamente, tento sufoca-lo durante e entre os surtos, repetindo “feche os olhos, respire fundo” ou “respire fundo, feche os olhos”. O diabo é que é astuto, não escarra nos meus olhos, esquenta-me prazerosamente pela lembrança de minha saúde. Arremata-me, me desenlaça (pensei em usar: ta no inferno, abraça o diabo, mas piada com glichê depois de três horas não tem a mínima graça) e concebemos uma semente primaria em um papelzinho bem guardado, cheio de minhas intenções.
Será que essa laboriosa delicia compreende o bem acima do bem? Só assim minha alma destrancou-se do meu corpo e os atos, aquilo que fazemos, não são a primazia do cume, já são o ápice das engrenagens desconhecidas, ou despercebidas.
5 comentários:
Cara... a maneira com que vc usa as palavras é muito boa! Estas parecem fluir de uma maneira tão espontanea que atrai a atenção do leitor de forma desprentesiosa e intensa.
Estarei sempre por aqui comentando e aprendendo ainda mais com seus textos...
Sucesso Diogão!!
Grato, acredito que eu possa aprender com você(s) também. E apareça mesmo!
Diogo,muito obrigado pela visita e pelo elogio.
Sempre que puder,apareça!
Abraço e sucesso, muito bom seus textos!
Criatura, tu escreve muito bem. Os texos estão maravilhosos.
Quero ler mais
BJ
Nossa tu escreve bem pra caralho!
Continue assim, e serei sua leitra assídua!
Beeijo*
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